quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Asas Poéticas

RECONHEÇO OS MEUS LIMITES
E, CERTAMENTE, NÃO POSSO
BRIGAR COM ELES.
DISTINGO O QUE ESTÁ AO MEU ALCANCE
E SOU PRUDENTE PARA NÃO OUSAR
ALTURAS INALCANÇÁVEIS,
ONDE O MEU CLAMOR NÃO ECOA.
TEMO A IMENSIDÃO DESÉRTICA
QUE ME ESVAZIA...
PREFIRO OBSERVAR A BORBOLETA
QUE BAILA SONOLENTA
E O PÁSSARO QUE VOA...
POIS AS MINHAS ASAS SÃO APENAS POÉTICAS.
É PARA A DIREÇÃO QUE OS MEUS PÉS CAMINHAM
QUE EU DEVO ESTAR ATENTA......



Um comentário:

  1. Olá, querida.
    Passamos uma vida presos, iguais pássaros em gaiolas!
    Medo de amar, de olhar a vida de frente... E, naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores em pesadelos!
    Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem...
    Mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos às nossas vontades e sonhos!
    Não tenhamos dúvidas. Na primeira oportunidade, alcemos o vôo das águias: calmo, confiante, determinado!
    Amemos sem medo, brinquemos um pouco com a vida!
    Não tenhamos medo dos rochedos e, sobre eles, estendamos nossas asas corajosas de águias!
    Soltemo-nos ao vento e deixemo-nos levar ao sonho!
    Meu carinho.

    ResponderExcluir