O passar dos anos presenteia-nos com
a maturidade, que é sempre sinônimo de lucidez, até nos permite sermos insensatos, vez ou outra, sem comprometer toda a boa bagagem que acumulamos na trajetória percorrida, porque a maturidade jamais dará longo abrigo à insensatez.
A maturidade nos traz uma segurança inexplicável em todos os atos que praticamos, mesmo aqueles que, mais tarde, possamos considerá-los precipitados, mas que teriam, sem dúvida, efeitos avassaladores, se os tivéssemos cometidos no arroubo da juventude.
A maturidade nos traz uma segurança inexplicável em todos os atos que praticamos, mesmo aqueles que, mais tarde, possamos considerá-los precipitados, mas que teriam, sem dúvida, efeitos avassaladores, se os tivéssemos cometidos no arroubo da juventude.
A maturidade, quando chega, não faz alarde, contudo, é perceptível nos detalhes dos nossos gestos, nas atitudes,
na forma como nos dirigimos às pessoas, nas nossas solicitudes, no nosso olhar
perscrutador, nos pequenos e grandes risos, mesmo aqueles disfarçados, brincando nos lábios.
A maturidade faz-nos otimistas de insofismáveis convicções, sem que pareçamos arrogantes e soberbos. Quando solicitados a intervir em questões conturbadas e ardilosas, ela nos emprestará argumentos naturalmente sábios.
A maturidade faz-nos otimistas de insofismáveis convicções, sem que pareçamos arrogantes e soberbos. Quando solicitados a intervir em questões conturbadas e ardilosas, ela nos emprestará argumentos naturalmente sábios.
Há
dentro de nós, pessoas maduras, uma sensação de êxtase por termos chegado plenos à idade que nem todos alcançam,
alguns por ter sido levados desta vida jovens demais, cumprindo os desígnios de
Deus, outros, porque a preguiça e a
irresponsabilidade embotaram-lhes a mente, e ali, no limbo do crescimento, vagam
na imaturidade.
A maturidade coloca uma bússola
invisível em nossos passos e nos direciona com perfeita exatidão por onde seguirmos
e um infalível relógio em nossos bolsos, que não nos permite demorar onde quer
que seja, ou com quem quer que seja, um
segundo além do que a prudência determina, ao contrário, reveste nossos relacionamentos de clarividências e mais saudáveis, sem possessões passionais, porque eleva a nossa autoestima e sacode
o nosso amor-próprio ao nível justo da ponderação.
Percebe-se a maturidade em uma pessoa até no modo como ela se recolhe em sua dor...
A maturidade apura nossos gostos e nos faz seletivos, ao
mesmo tempo, confere-nos profunda segurança em afirmarmos preferências e
convicções, sem nos importarmos em impressionar uns ou contrariar e decepcionar
outros, porque maturidade é, precisamente, liberdade de ser, com amplitude e autossatisfação que compraz,
irradia e inspira.